Palestras de Mougenot e Bráulio Bessa marcam solenidade de abertura do IV Congresso Estadual do MPPB
Aconteceu na noite desta quarta-feira (6), na Casa Roccia, em João Pessoa, a abertura do IV Congresso Estadual do MPPB, “Ministério Público Contemporâneo: Três Décadas da Constituição Cidadã”, que contou com a participação de membros do parquet da Paraíba e de outros estados. O evento é promovido pelo MPPB, através do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), em parceria com a Associação Paraibana do Ministério Público (APMP).
A mesa de abertura foi composta pelo procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico; pelo presidente da APMP, Bergson Formiga; pelo corregedor-geral do MPPB, Luciano Maracajá; conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Fábio Stica; pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Joás de Brito; pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro André Carlo Torres; pela defensora pública geral, Madalena Abrantes; pelo presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto; o deputado João Gonçalves, representando a Assembleia Legislativa; o procurador-chefe do MPT-PB, Carlos Azevedo; e o procurador-chefe do MPF na Paraíba, Marcos Queiroga.
O presidente da Associação Paraibana do Ministério Público (APMP), Bergson Formiga, foi o primeiro a discursar. Ele destacou que o objetivo do congresso é contribuir para a análise, discussão e propostas sobre os 30 anos da Constituição de 88 e o MP, com ênfase aos avanços alcançados e, em retrocessos que possivelmente ocorreram, olhando também para os novos desafios a serem enfrentados.
“Nosso evento será uma oportunidade para refletirmos, buscando um Ministério Público cada vez mais vibrante, motivado, atuante e altivo. Será uma especial oportunidade de mostrarmos as características do nosso Ministério Público e promover o salutar intercâmbio de informações e conhecimentos, que permitirão alcançar a defesa social em larga escala”, afirmou.
Logo em seguida, foi a vez do procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico, fazer a abertura oficial do evento. Durante o seu pronunciamento, o PGJ ressaltou a parceria entre APMP e Ceaf, fundamentais para a realização do evento, que tem como propósito “o aperfeiçoamento funcional, o compromisso, a união e a integração de classe”.
“Este congresso é justamente o terreno fértil, o palco ideal para o saudável confronto de ideias, do contraditório e da imersão profunda na busca por novos conceitos e valores institucionais, pois é justamente no compartilhamento de experiências, nos encontros e na troca de ideias entre diversos colegas palestrantes de todas as regiões do país que avançamos e procuramos completar a construção de nosso Ministério Público”, ressaltou Seráphico.
Depois da solenidade de abertura, seguiu-se a palestra do procurador de Justiça de São Paulo, Edilson Mougenot, que abordou a importância da Constituição de 88 como ferramenta para garantir a democracia brasileira. Para encerrar a noite, o poeta e escritor Bráulio Bessa subiu ao palco para contar um pouco de sua história e declamar algumas de suas poesias.