Atividades culturais e visitação pública vão movimentar Memorial do MPPB, em 2015
Eventos culturais, com ênfase em exposições de artes, palestras e lançamentos de livros, deverão marcar as atividades no Memorial do Ministério Público da Paraíba (MPPB) em 2015. A administração superior da instituição já está estudando a elaboração de um cronograma de eventos e de ações que irão movimentar o dia-a-dia do Memorial, que também voltará a ser aberto à visitação pública.
“Nossa intenção é o de aproximar ainda mais o Ministério Público à sociedade”, explica o promotor de Justiça João Arlindo Corrêa Neto, coordenador das Assessorias da Procuradoria Geral de Justiça e que atualmente responde como secretário-geral-em-exercício do MPPB. “Vamos retomar as atividades do Memorial, no mesmo local onde está instalado e sem aumentar as despesas, transformando-o num espaço cultural de forma mais consistente”.
O Memorial do MPPB funciona num imóvel localizado à Rua Alice Azevedo, 247, no Centro de João Pessoa. O local conserva um acervo que conta a história da instituição, por meio de documentos e fotografias históricas, além de objetos, indumentárias e mobiliários que pertenceram a procuradores e promotores que já passaram pela instituição. “Aliás, também estamos nos preparando para receber novas aquisições de material para ser guardado e exposto no Memorial. Estamos à disposição de familiares e dos próprios ex-procuradores no que se refere à doação de material histórico”, avisa João Arlindo.
Além de transformar o Memorial em um espaço cultural, a intenção da administração superior do MPPB é atrair para o local grupos de estudantes dos ensinos médio e superior para visitas guiadas. “Pretendemos colocar o Memorial no circuito dos museus da capital paraibana, criando um canal de interlocução da instituição com a sociedade”, completa o secretário-geral-em-exercício.
No último mês de setembro, no Ministério Público de Alagoas (MPAL), Ministérios Públicos de 19 estados, incluindo a Paraíba, assinam a #39;Carta de Maceió#39;, no #39;V Encontro Nacional de Memoriais#39;. A carta aponta resoluções para a atuação em defesa da memória do Ministério Público brasileiro.
Na #39;Carta de Maceió#39; entende-se que os memoriais devem funcionar a partir de um plano degestão estratégica com metas e balanços periódicos de resultados auferidos, com transparência, compromisso institucional acima das gestões e transcendência social, contemplando, inclusive, rubrica orçamentária específica, a fim de melhor subsidiar políticas de longo prazo.
O documento recomenda que os memoriais sejam dotados de quadro técnico próprio, multidisciplinar, composto por profissionais das áreas de arquivologia, memória, história, direito, patrimônio, museologia, arquitetura, comunicação, biblioteconomia e educação, conforme as atividades desenvolvidas. “Os memoriais devem produzir conteúdo crítico de referência para embasar e estimular pesquisas futuras sobre o Ministério Público, promovidas por agentes internos e agentes externos à instituição”, destaca a Carta.
Visita administrativa
Esta semana, o secretário-geral-em-exercício, João Arlindo, relaizou visitas administrativas a Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Cidadão. “Foi uma visita institucional, observando-se as condições estruturais de funcionamento das duas promotorias, ouvindo as demandas dos membros e servidores”, ressalta João Arlindo.